Uma abordagem  metabólica para a perda de peso sustentada

Tratar a Resistência insulínica

É a causa da maioria das pessoas só emagrecerem com muita dificuldade, acumularem gordura  abdominal e está por trás das doenças da modernidade como gordura no fígado, obesidade, diabetes, colesterol alto.

A insulina é um hormônio que diz para o seu corpo que é hora de acumular gordura, enquanto o glucagon diz para o corpo que é hora de queimar gordura.  

As refeições frequentes estão fazendo as pessoas se manterem constantemente liberando muita insulina, o que faz com que seus receptores percam a sensibilidade a ela, então o corpo aumenta a produção e os níveis de insulina. Isso é a resistência insulínica, que deixa seu corpo no modo acúmulo de gorduras, mas que pode ser tratado e corrigido. 

Promover a Autofagia

Foi o tema do prêmio Nobel de Medicina de 2016, quando se compreendeu seus mecanismos e comprovou seu impacto no emagrecimento, longevidade saudável e prevenção de doenças.

Autofagia é o processo natural e cientificamente comprovado de nos regenerar, destruindo células, organelas e proteínas não funcionantes e transformando-as em substrato para novas estruturas funcionantes.

A autofagia é um processo inato do corpo de detox, de reciclagem, é um controle de qualidade que substitui as estruturas que não estão funcionando por novas, por isso ela gera a prevenção de várias doenças, como Alzheimer, Parkinson, demências, infarto, obesidade, diabetes, gordura no fígado, câncer, tuberculose, artrose, doenças cardiovasculares, estados inflamatórios, dentre outras. 

Seguir a Medicina baseada em evidências

Nosso compromisso como instituto é sempre seguir a medicina baseada em evidências, ou seja,  trazer para os nossos pacientes o que existe de comprovado e seguro no meio científico, fugindo de modismos e principalmente do senso comum sem comprovação.

Nossos protocolos são pautados nos principais jornais científicos mundiais, como o New England Journal of Medicine, que em Dezembro de 2020 publicou uma memorável revisão sacramentando os benefícios do jejum e da autofagia. 

Quando indicamos remédios para os nossos pacientes é sempre seguindo as orientações e liberações da Anvisa brasileira e do FDA americano. 

Saúde é assunto sério. Nossa abordagem humana e didática embala um conteúdo técnico científico de peso. 

Jejum intermitente

O jejum intermitente é o gatilho para ativar a autofagia. É fácil entender o porquê.  A digestão solicita muito do nosso metabolismo devido a complexidade dos processos inerentes. Então, assim como uma fábrica precisa pausar a produção para poder começar uma limpeza, checagem de qualidade e consertos da maquinaria fora de conformidade, nosso metabolismo precisa de uma janela de jejum para iniciar o processo de scan e reciclagem, que chamamos de autofagia.

Aqui estamos falando de protocolos de jejum escalonados com segurança e acompanhamento médico. Os pacientes serão avaliados por meio de exames laboratoriais, terão sua terapia medicamentosa pregressa (se houver) ajustada pensando na sua saúde como um todo e receberão orientações práticas para se adaptarem bem e facilmente ao jejum.

Se você se preocupa de não conseguir se adaptar ao jejum, fique tranquila pois várias das ferramentas que utilizamos farão o seu jejum ser muito mais natural e leve do que quando ele é feito isolado e sem adequada orientação médica e farmacológica.

Autofagia mental

A autofagia pode ser amplificada quando há diminuição da percepção de ameaças. Assim como o seu corpo recicla as estruturas biológicas que apresentam danos, é preciso fazermos isso com os links mentais que nos geram danos, pois eles definem o meio químico que você fornece para as suas células viverem.

A realidade nada mais é do que uma interpretação da sua mente do meio externo que se transforma numa mensagem química para as suas células.  

Se você ressente o passado ou se preocupa com o futuro, suas células estão vivendo como se tudo fosse presente. Interferindo no que nossa mente transmite para nossas células quimicamente como estresse, amplificamos a autofagia. 

A comida é para a maioria das pessoas sua maior fonte de prazer na correria diária e uma bengala para diversos tipos de frustrações. Por isso, aprender a modular a fome emocional é estratégico. Além de aprender a diversificar as fontes de prazer, você aprenderá a  interpretar especificamente os sinais do seu corpo e a atuar no que drena seu prazer no dia a dia.

Você irá aprender a cuidar da sua saúde enquanto encontra a sua melhor versão de si mesmo

Remédios prescritos por médicos quando indicados

Protocolos de apenas dieta e exercício geram uma perda e manutenção do peso perdido esperada de apenas 3-5% do peso. Protocolos com medicação bem indicada geram uma perda e manutenção do peso perdido esperada de 10-20%.

A obesidade é uma doença crônica em si que predispõe a outras 200 doenças. Precisamos vencer o preconceito de que tomar remédios para tratar a obesidade é um caminho fácil ou não seguro. Existem remédios seguros e outros não e o médico é capacitado para avaliar se existe indicação ou contra-indicações para cada paciente.

Tomar remédio para tratar obesidade precisa ser compreendido como algo tão natural quanto tomar remédio para tratar hipertensão ou diabetes, por exemplo. Inclusive ambos precisam ser feitos sob acompanhamento médico regular.

Oferecer um tratamento farmacológico preciso para emagrecimento inclui tratar a resistência insulínica, promovendo um reset metabólico, o que permite o set point de um novo peso ideal. Isso significa que seu metabolismo não irá lutar como antes para te fazer retornar ao seu peso pré-tratamento.

Algumas classes de remédios ao reduzirem a fome, facilitam demais o jejum. Eles podem atuar nos 3 tipos de fome: a fome gástrica, a medida que diminuem o esvaziamento gástrico, a fome do SNC, atuando no núcleo do trato solitário e a fome hedônica, a fome por prazer no núcleo accumbens.